Regional
A RSNEWS ouviu desabafos
(inclusive sobre perdas de vidas humanas por intoxicação), relatos de
sofrimentos e preocupações com os crimes ambientais na região do Macupixi
praticados pela empresa “Polpas do Açaí”.
Não só as ameaças de
mortes, as intimidações por grupo de seguranças armados e o forte indício da
presença de pistoleiros, como, principalmente, a inercia do Ministério Público
Estadual; do Governo Municipal; do Poder Legislativo e das Secretarias:
estadual e municipal de meio ambiente para com a questão, constitui-se na mais
profunda indignação dos comunitários.
Representantes das
comunidades atingidas pela questão lotaram o salão paroquial Pio XII para
reafirmar que, não querem a permanência da balsa bomba sugadora de água (foto)
no lago do Macupixi e nem a sua transferência para o Rio Curuá, como pretende a
empresa com aval de órgãos responsáveis pela preservação do meio ambiente.
Como o lago do macupixi,
agonizante (segundo os nativos o lago nunca havia secado dessa forma), poderá
ficar o rio Curuá caso o processo de sugação d’água no verão se consolide.
Afirmam também os nativos
que, se assim for, os córregos que na época do verão são naturais no seu leito
serão estrangulados, assim, a provocar irrecuperáveis prejuízos não só aos
milhares de famílias que vivem as margens o rio, como também, a outras tantas
que moram em vilarejos centrais e que tem o rio como porto de acesso as suas
residências.
Os comunitários aprovaram
também, o encaminhamento do relatório final para os Ministérios Públicos; para
os Poderes Judiciários; para os poderes Executivo e Legislativo; para os
Ministérios: dos Direitos Humanos e da Justiça e Segurança, dentre outros.
O evento foi coordenado
pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alenquer com o apoio da
Paróquia de Santo Antônio; assessorado pelo Advogado Dilton Tapajós e observado
por representantes da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).
Nenhum comentário:
Postar um comentário