Matéria publicada no Jornal Surubiu edição 995.
Pela
velocidade do mercado; pela dimensão da astúcia de seus gerentes e mercadores,
a situação deixou de ser meramente questão de polícia.
Alenquer
precisa urgentemente de algo imediato e solido para interromper a destruição de
seus jovens e desestruturação de seus familiares.
Alenquer
tornou-se referencia como de alto consumo de maconha, cocaína e do Ckac, assim
como, de apoio a circulação e distribuição no Estado.
Com
o mercado totalmente escancarado logo conheceremos os devastadores efeitos da
anfetamina do êxtase e da LSD, dentre outros.
Alenquer é semelhante a milhares de municípios, ou melhor, não tem banco
de dados sobre a questão, onde as políticas públicas, programas e órgãos a
inclui: o Judiciário, Ministério Público, além das Polícias: Militar e Civil e
a sociedade organizada estão desarticuladas e consequentemente, não formam
redes eficientes e integradas, essenciais tanto à prevenção e repressão quanto
ao tratamento e reinserção social.
Quem sabe, por iniciativa de segmentos organizados da sociedade, possamos
reestruturar e institucionalizar o Conselho Municipal de Segurança, ou algo
semelhante com a integração militar judiciária, onde o cidadão possa confiar e
transferir informações por levar ações até as raízes da questão.
Ao conselho caberá a responsabilidade por articular o envolvimento da
comunidade nas discussões por adequações de políticas públicas as nossas
peculiaridades, assim como, por constituir banco de dados, a facilitar a
aplicação dos resultados de tais discussões, com disponibilidade ao sistema de
inteligência dos órgãos de segurança pública.
O Conselho será por essência, instrumento de via única para debater
ajustes e cobrar a quem direito, melhorias ao sistema operacional de segurança.
“Direito do cidadão e dever do Estado”. Sem isso, os números de jovens jogados
nas perversas celas de Cucurunã serão mantidos em elevação.
Pela banalidade da venda e consumo de drogas, Alenquer está inteiramente
vulnerável a disputa sangrenta por território de comercialização.
Lamentavelmente, assim será.
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