A Região
Norte ganhou mais um centro estratégico para o enfrentamento do crime
organizado. O local vai reunir, em Manaus, profissionais da área de
inteligência em segurança pública de cada um dos sete estados da região (Acre,
Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e do Ministério da
Justiça e Segurança Pública.
O Centro
Integrado de Inteligência de Segurança Pública - Regional Norte (CIISPR-Norte)
é o quarto a entrar em operação este ano.
Em
agosto, o ministério inaugurou o Centro Integrado de Inteligência Nacional
(CIISP-N), responsável por estabelecer as diretrizes nacionais e coordenar os
trabalhos dos centros regionais. Também já estão funcionando os centros da
Região Nordeste (CIISPR-NE) e da Região Sul (CIISPR-SUL). O órgão afirma, que
em breve serão inaugurados os centros das regiões Centro-Oeste e Sudeste.
Segundo a
pasta, cada centro vai promover a integração das atividades regionais de
inteligência policial, agilizando o fluxo de informações entres as agências dos
estados que participam da iniciativa. Entre as principais funções dos centros
integrados estará a coleta, análise e disseminação de inteligência para
tomadores de decisão dos estados e demais agências de inteligência de segurança
pública do país. Os agentes também terão acesso ao material produzido por
outros órgãos e instituições públicas.
De acordo
com o ministério, os profissionais poderão coletar informações sobre
integrantes das organizações criminosas e subsidiar a elaboração de estratégias
preventivas de combate ao tráfico de armas, de drogas e redução de violência
criminosa.
“Esta é
uma iniciativa importante. A integração é fundamental, é o ponto central da
política de Justiça e segurança pública do governo federal”, disse o ministro
Sergio Moro, ao participar da cerimônia de inauguração do centro da região
Norte na tarde de hoje.
“Basicamente,
a ideia é reunirmos, em um mesmo ambiente, agentes de segurança pública dos
estados, do governo federal e de agências relacionadas e comprometidas de
alguma maneira com a segurança pública. Isso permite que tenhamos
compartilhamento de banco de dados, de inteligência e que tenhamos um
diagnóstico mais preciso das necessidades de Justiça e segurança pública
regionais”, acrescentou o ministro, lembrando que a criação dos centros foi
iniciada ainda no governo passado, mas adotada como prioritária em sua gestão.
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