Com a assinatura do Pacto, os
gestores municipais se comprometem a desenvolver ações para reduzir em 30% a
mortalidade materna, como garantir às mulheres o acesso ao pré-natal
qualificado, à assistência ao trabalho de parto, parto e pós-parto, e ao planejamento
reprodutivo, além de garantir serviços já previstos na portaria do
cofinanciamento da Atenção Primária em Saúde.
Em 2017, foram registradas 119 mortes
maternas, o que significa uma a cada três dias. “Portanto, nós, como sociedade,
precisamos encarar esse desafio, porque a decisão, que é o mais importante, já
foi tomada pelo governador Helder Barbalho, que, diante desses números, assumiu
o compromisso e propôs o Pacto pela Redução da Mortalidade Materna, envolvendo
os municípios e toda a sociedade paraense nessa tarefa”, destacou Albertto
Beltrame.
Alberto Beltrame também agradeceu a
parceria da Opas/OMS, que além de trazer conhecimento, tecnologia, ações e
estratégias, dá visibilidade aos resultados que o Pará tem que alcançar.
O secretário disse ainda que o
combate à mortalidade materna terá reflexos na mortalidade infantil nas
primeiras 24 horas após o nascimento. “Portanto, não pensem apenas na mãe;
pensem na mãe e filho”, enfatizou o secretário, acrescentando que “nada pode
nos impedir de fazer um avanço em direção à civilização. É a luta da
civilização contra a barbárie. A barbárie é permitir mulheres grávidas
morrerem. A civilização é fazer o que nós precisamos fazer para que isso não
aconteça. Que as mulheres possam engravidar e gerar seus filhos em paz e
segurança. Isso é o mínimo que uma sociedade precisa assegurar para os seus
cidadãos”.
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