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  • Obesidade infantil - Crianças com excesso de peso têm risco maior de se tornarem adolescentes e adultos obesos.



    A antiga associação de que criança gordinha é criança saudável não vale mais, embora as vovós teimem em continuar acreditando nela. Crianças com excesso de peso têm risco maior de se tornarem adolescentes e adultos obesos. E a consequência do aumento de peso é o desenvolvimento precoce de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, colesterol alto e doenças cardiovasculares.
    A alimentação tem papel fundamental em todas as etapas da vida, especialmente nos primeiros anos, que são decisivos para o crescimento e desenvolvimento, para a formação de hábitos e para a manutenção da saúde na vida adulta.
    Quando o bebê nasce, o leite materno deve ser o alimento exclusivo nos primeiros seis meses de vida. A amamentação reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade.
    Apesar de a prática da amamentação ter aumentado no Brasil, sua duração ainda é menor do que a recomendada. Duas em cada três crianças menores de seis meses já recebem outro tipo de leite, sobretudo leite de vaca, frequentemente acrescido de alguma farinha e açúcar, e somente uma em cada três crianças continua recebendo leite materno até os dois anos de idade.
    A obesidade infantil acontece quando uma criança apresenta peso maior do que deve para sua idade e altura. As faixas de Índice de Massa Corporal (IMC) determinadas para crianças são diferentes dos adultos e variam de acordo com o gênero e a idade. Muitos fatores contribuem para o ganho de peso, mas os maiores vilões são a alimentação inadequada e a inatividade física associada ao excesso de horas de tela e ambiente em que as crianças estão inseridas.
    O programa Crescer Saudável, parte do Programa Saúde na Escola, é uma das principais estratégias do Ministério da Saúde para prevenir a obesidade infantil. No início desse ano, 4.118 municípios aderiram ao Programa e receberam repasse de R$ 38,8 milhões para executarem ações de promoção da saúde.
    Para o próximo ano, o repasse está vinculado ao cumprimento de 4 metas: avaliar o estado nutricional das crianças, ou seja, ir na escola pesar e medir as crianças; fazer ações de promoção da alimentação saudável e de atividade física na escola; e quando identificar uma criança com excesso de peso na escola, encaminhar para acompanhamento na USF para que a equipe da atenção primária possa ofertar os cuidados.

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