Os governadores da Amazônia Legal, grupo formado por Acre, Amapá,
Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão, estão
unificando discursos e dados, na tentativa de evitar contradições que possam
dificultar a obtenção de recursos estrangeiros para a área ambiental.
A ideia é montar uma estratégia conjunta, na tentativa de conseguir parte
dos US$ 100 bilhões de um fundo que será dividido entre países emergentes que
atuam para a recuperação do meio ambiente.
A divisão desse fundo é um dos temas que serão debatidos durante a
Conferência do Clima (COP-25), prevista para ocorrer em dezembro, em Madrid, na
Espanha.
A busca por consensos para esta e outras fontes de recursos foi a tônica
da reunião entre os governadores desses estados e o ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, hoje (20) no ministério.
Entre os assuntos debatidos estava a regularização fundiária; o
zoneamento econômico e ecológico; a monetização (pagamento por serviços
ambientais como os créditos de carbono), e a agenda da bioeconômica, que
pretende atrair investimentos do setor privado, discutindo questões como
registro de patentes e geração de emprego e renda.
“É uma agenda que vem sendo debatida há muitos anos, mas até hoje ainda
não gerou os resultados esperados”, disse o ministro. Outro assunto que obteve
destaque durante a reunião foi a definição sobre como será feita a distribuição
dos R$ 430 milhões do Fundo Petrobras para os estados da Amazônia Legal.
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