A medida não agrada o setor de energia solar que estima que a taxa faça
dispara os preços em 68% a parte que é enviada à distribuidora, segundo a
Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica (Absolar).
Neste momento o consumidor habitacional tem quase na totalidade 100% da
energia que envia de volta à rede como crédito para a sua conta de luz.
De acordo com Rodrigo Sauaia, o presidente da Absolar, esta alteração, se
for confirmada, será um enorme desincentivo à instalação de sistemas de
energia solar fotovoltaica.
A implementação desta medida terá um período de transição, até 2030, para
quem fizer as instalações dos painéis solares antes da mudança na regra, a
medida é muito má para quem investiu nas instalações na expectativa de ter
vantagens tendo em conta prazo maior.
O prazo para consulta pública é de 45 dias e a Absolar pedirá a sua
ampliação para que o assunto seja melhor avaliado com a sociedade.
Para Marcio Takata, o diretor da consultoria e empresa de pesquisa
Greener, a medida precisa de ser melhor discutida antes de ser lançada e não
pode ser uma desvantagem a energia solar que é gerada nas habitações, não só
pelo lado econômico, mas antes de tudo por ser uma fonte limpa.
“O grande ponto de preocupação é que a redução no valor do crédito foi
grande, num cenário de curto prazo. Traz uma mudança e um impacto muito grande
para atratividade das instalações e dos projetos”, afirmou.
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