Os promotores de
justiça Alfredo Amorim, José Ilton Lima Moreira Júnior e Leonardo Caldas
protocolaram, as alegações finais, em forma de
memoriais escritos, na ação penal que trata da chacina ocorrida no interior da
Fazenda Santa Lúcia, município de Pau D’Arco, em maio de 2017.
Os membros do
Ministério Público do Estado (MPPA) pediram à Justiça que os policiais
denunciados por assassinar dez pessoas sejam submetidos a julgamento pelo tribunal
do júri em Redenção.
Após a análise dos
elementos informativos e das provas produzidas durante a instrução processual,
os promotores de justiça concluíram que os denunciados tiveram participação
ativa ou foram omissos na ação que resultou na morte das dez pessoas.
Nas alegações finais,
os promotores mencionam que “ao firmarem um pacto, no sentido de falsear o que
teria ocorrido no interior da Fazenda Santa Lúcia – propagando a ideia de que
teria havido um suposto confronto e que a reação seria legítima – todos os
policiais civis e militares se equipararam, sob o ponto de vista do artigo 29
do Código Penal, concorrendo para o resultado que ali foi praticado”.
As investigações
apontaram que os policiais tinham consentimento do que seria feito na fazenda e
efetivamente sobre o que ocorreu, como forma de legitimar a ação realizada,
cada qual contribuindo de maneira significativa para as mortes.
Ao final dos memoriais,
os promotores de Justiça defenderam a pronúncia dos acusados, que significa
submeter os réus a julgamento pelo tribunal do júri. O MPPA quer que os
denunciados sejam julgados pelos crimes de homicídio e constituição de milícia,
entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário