O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), criou um grupo que será
responsável por decidir as questões que entrarão ou não no Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem). A medida consta de portaria publicada no Diário Oficial da União.
O grupo é composto pelo secretário de Regulação e Supervisão da Educação
Superior do MEC, Marco Antônio Barroso, pelo diretor de Estudos Educacionais do
Inep, Antonio Maurício das Neves, e por Gilberto Callado de Oliveira,
representante da sociedade civil.
Eles serão responsáveis por recomendar a não utilização de itens na
montagem do exame, mediante justificativa. A análise passará depois pelo
diretor de Avaliação da Educação Básica, Paulo Cesar Teixeira, que deverá
emitir um contra parecer para cada um desses itens. A decisão final da
utilização ou não caberá ao presidente do Inep, Marcus Vinícius Rodrigues.
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A portaria estipula o prazo de dez dias para que isso seja feito. A
comissão terá acesso ao ambiente de segurança onde é elaborado o exame.
"Os especialistas da comissão são nomes reconhecidos e que podem contribuir
para a elaboração de uma prova com itens que contemplem, não apenas todos os
aspectos técnicos formais, mas também ecoem as expectativas da sociedade em
torno de uma educação para o desenvolvimento de um novo projeto de País",
diz, em nota, o presidente do Inep.
Os itens do Enem são elaborados por especialistas selecionados por meio
de chamada pública. Eles devem seguir as matrizes de referência, guia de
elaboração e revisão de itens estabelecidos pelo Inep. Os itens passam,
então, por revisores e depois por especialistas do Inep.
Finalmente, são pré-testados em aplicações feitas em escolas. O processo
é sigiloso e os estudantes não sabem que estão respondendo a possíveis questões
do Enem. Com a aplicação, avalia-se a dificuldade, o grau de discriminação e a
probabilidade de acerto ao acaso da questão. Os itens aprovados passam a compor
o Banco Nacional de Itens, que fica disponível para aplicações futuras do Enem.
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Segundo Rodrigues, como a elaboração de um item é um processo longo e
oneroso, nenhum será descartado. As questões dissonantes serão separadas para
posterior adequação, testagem e utilização, se for o caso.
A segurança, segundo ele, também será garantida. Localizado na sede do
Inep, em Brasília, o Ambiente Físico Integrado Seguro só pode ser acessado por
pessoas autorizadas. O ambiente é completamente isolado, possui salas que só
podem ser acessadas pelo uso de digitais e computadores sem acesso à internet.
Todo o processo de captação, elaboração e revisão de itens para compor o Enem e
outros exames do instituto ocorre nesse espaço.
Segundo a autarquia, pelo caráter sigiloso do Banco Nacional de Itens,
não será publicado relatório de trabalho sobre o processo. Tampouco os membros
da comissão estão autorizados a se pronunciar sobre o trabalho.
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Este ano, o Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. As inscrições
estarão abertas de 6 a 17 de maio.
Entre 1º e 10 de abril, os estudantes poderão pedir isenção da taxa de
inscrição. Nesse mesmo período, o Inep vai receber as justificativas dos que
faltaram às provas em 2018.
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