A campanha tem por finalidade engajar, sensibilizar e fortalecer a
atuação dos pediatras e hebiatras (especialistas responsáveis pela assistência
à saúde dos adolescentes) na prevenção da gravidez precoce. 
O lançamento da campanha antecipa-se ao início da Semana Nacional de
Prevenção da Gravidez na Adolescência, no dia 1º de fevereiro. A data foi
instituída após o presidente Jair Bolsonaro sancionar a Lei nº 13.798, que
acrescenta ao Estatuto da Criança e do Adolescente um artigo sobre o assunto.
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Por meio do site Prevenção
da Gravidez na Adolescência, a SBP apresentará aos médicos e à
sociedade dados estatísticos, alertas sobre os riscos da gravidez precoce e
detalhes da lei que instituiu a semana nacional dedicada ao tema. Também serão
distribuídos cards pelas redes sociais e e-mail
marketing aos mais de 23 mil associados.
Estarão disponíveis ainda dois documentos científicos destinados aos
pediatras: o guia prático Prevenção da Gravidez na Adolescência e o manual de orientação Consulta
do Adolescente: Abordagem Clínica, Orientações Éticas e Legais como
Instrumentos ao Pediatra, ambos de autoria do Departamento
Científico de Adolescência da SBP.
De acordo com a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, com a
campanha, a entidade quer alertar todos os pediatras brasileiros sobre sua
importância no processo. Para isso, a SBP está também estimulando todas as suas
filiadas estaduais a fazer um movimento com discussões sobre o tema.
"Queremos que o pediatra seja protagonista nessa ação de prevenção. Que,
em toda consulta, ele possa alertar e orientar adequadamente não só o adolescente
como seus pais."
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A médica ressaltou que nas escolas brasileiras não há informação e
educação sexual de maneira adequada e que muitas crianças e adolescentes não
têm um pediatra que os acompanhe. "Ele [o pediatra] tem um papel
fundamental na prevenção de doenças, na melhora da qualidade de vida e na
orientação sobre a saúde da criança. Seu papel é importante também no
acompanhamento do adolescente, na prevenção do uso de drogas, da
gravidez."
Para Luciana, a educação sexual deve começar em casa, junto com a
família, mas é sabido que há uma parcela significativa da população que não tem
nível educacional adequado e não se sente confortável para passar as
informações aos filhos. "A adolescência vai dos dez aos 20 anos e nesse
período é preciso ter informação sobre os riscos das doenças venéreas, da
gravidez, sobre a necessidade de preservativo, sobre atividade
física". 
A presidente da SBP ressaltou que a época da gravidez deve ser escolhida
pelos pais, em um momento de maior maturidade, e não como um acidente que
ocorre nos primeiros anos da vida sexual da adolescente. “É inadmissível que
interrompamos a vida de uma adolescente aos 12, 13 anos. Que ela deixe de ir
para a escola porque engravidou. É preciso cumprir o ciclo do desenvolvimento,
da infância, da adolescência, estudar, trabalhar, ter uma perspectiva de vida,
para depois escolher ter um filho."
A médica disse ainda que normalmente a menina é mais prejudicada pela
gravidez não planejada, porque o menino nem sempre tem maturidade para assumir
o papel de pai nessa idade. "Nos hospitais públicos, muitas vezes chegam
meninas de 17 anos já com três filhos, às vezes um de cada pai. Elas não têm
expectativa de trabalho, não têm com quem deixar os filhos, e isso é muito ruim
também para essas crianças."
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Além do aspecto social envolvido, a gravidez na adolescência está
associada a uma série de riscos para a saúde da mulher e do bebê. Elevação da
pressão arterial e crises convulsivas (eclâmpsia e pré-eclâmpsia) são alguns
dos problemas de saúde que podem acometer a jovem grávida. Para o bebê, os
problemas mais comuns são a prematuridade e o baixo peso ao nascer.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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