Regional
A Polícia Federal (PF) em Santarém recebeu
um reforço para o planejamento de operações e para o levantamento de dados
sobre crimes ambientais e outras ilegalidades cometidas na região: um drone com
capacidade para obtenção de imagens aéreas. O equipamento foi adquirido por
meio de multas resultantes de transações penais propostas pelo Ministério
Público Federal (MPF) em diversos processos que tramitam na Justiça Federal em
Santarém.
O trabalho de investigação vai ser auxiliado
tanto na facilitação do levantamento de dados em campo, por meio dos sobrevoos
do aparelho, quanto pela qualidade dos dados que as imagens permitem obter.
Por permitir uma leitura em três dimensões
do conjunto de imagens que registra, o drone e um software de processamento – o
Agisoft PhotoScandas - vão permitir a identificação, para dar um exemplo, da
profundidade das cavas feitas em garimpos ilegais da região do Tapajós.
O programa de informática próprio para o
processamento dos dados levantados pelo drone permitirá a construção de
mosaicos de fotos, o que resultará no mapeamento de grandes áreas.
E, por ter uma tecnologia de ponta, o
software associado ao drone adquirido pela PF em Santarém também será utilizado
por unidades da Polícia Federal em todo o país, além de Vilhena e Sinop.
"É por meio de soluções criativas e de
parcerias como essas que podemos construir estratégias efetivas de combate à
degradação ambiental na região", comemora o procurador da República Camões
Boaventura, um dos membros do MPF que propuseram as transações penais que patrocinaram
a compra do drone.
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UMA NOVA ARMA: OS DRONES VÃO AJUDAR A IDENTIFICAR CRIMES AMBIENTAIS NO OESTE DO PARÁ

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