A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) aprovou um
reajuste menor que a inflação do ano passado. A população que procurar as
farmácias privadas a partir do dia 1º de abril verá um reajuste médio de 2,38%.
Índice é menor que o da inflação registrada entre março de 2017 e
fevereiro deste ano, que foi 2,84%, e também do registrado no ano passado,
quando o índice ficou em 2,63%. Também é um dos menores reajustes da série
histórica da CMED. A tabela com os reajustes nos medicamentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Com base na concorrência de mercado, os cerca de 13 mil medicamentos
comercializados no Brasil foram divididos em três grupos de reajuste.
O primeiro, onde ficam produtos de maior concorrência; como o Losec,
indicado para gastrite, o Benalet para irritações para garganta e o Rivotril
para tratamento da ansiedade; poderão ser aumentados até 2,84%. Já o segundo
grupo, onde estão localizados os antibióticos, o Viagra para disfunção erétil,
o Tylex, que é um analgésico não narcótico, e o Yasmin, que é um
anticoncepcional, e que apresentam concorrência moderada, terão crescimento de
até 2,47%.
Já o terceiro conta com produtos de maior custo, como medicamentos para
AVC Isquêmico, como o Actilyse, medicamentos indicados para câncer de próstata,
como o Casodex, e medicamentos Antitrombóticos, como o Clexane baixa
concorrência e alta tecnologia e, por conta disso, terá o menor percentual de
variação de preços, de 2,09%.
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