De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), “a bandeira
permanece amarela em razão do baixo nível de armazenamento dos principais
reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo regime de chuvas
significativamente abaixo do padrão histórico”.
O sistema de
bandeiras tarifárias foi criado no ano de 2015 e utiliza
as mesmas cores dos semáforos (verde, amarela e vermelha) para indicar se
haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor
final, em função das condições de geração de eletricidade.
No caso da bandeira amarela, a indicação é de condição intermediária de
geração de energia nas usinas hidrelétricas, por causa do volume de água nos reservatórios.
A previsão é de que as chuvas no primeiro mês de 2020 vão elevar
gradativamente o nível de água dos principais reservatórios, mas ainda em
patamares abaixo da média histórica.
A situação exige o acionamento das usinas termelétricas, movidas a
petróleo e mais onerosas, “com impactos diretos na formação do preço da energia
(PLD) e nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, assinala a Aneel.
Assim a tarifa terá acréscimo de R$ 0,01343 para cada quilowatt-hora
(kWh) consumido em relação aos preços quando a bandeira é verde.
Janeiro é mês de verão e apresenta aumento de temperaturas, inclusive no
litoral brasileiro - mais procurado no período por causa das férias
escolares.
O calor da temporada pode elevar o consumo de energia com o aumento do
uso de equipamentos como o ar-condicionado.
Para uso desses aparelhos, a Aneel recomenda: “não deixar portas e
janelas abertas em ambientes com ar condicionado; manter os filtros limpos;
diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado; e
colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto”.
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