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  • TCM identifica quase R$1 bilhão em obras paralisadas nos municípios paraenses. Clic aqui



    O Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA) contabilizou 255 obras públicas paralisadas em diversas regiões do estado, totalizando um montante de R$ 901.023.979,68.
    As informações são do relatório sobre a situação estadual elaborado pelo TCM-PA a partir do trabalho de levantamento que está sendo feito em todo Brasil sob a direção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), quando as prefeituras informam aos Tribunais de Contas de cada estado as obras que estão há mais de 90 dias sem medição.
    As informações foram enviadas pelas prefeituras paraenses ao Tribunal de Contas dos Municípios nos meses de fevereiro e março deste ano e, das 144 prefeituras, 75 responderam ao questionário online informando quantas obras estavam paralisadas, os valores delas, principal fonte de recursos e outros dados.
    De acordo com o Núcleo de Fiscalização de Obras Públicas do Tribunal, departamento responsável pela coleta dos dados, o sistema continuará disponível para que os órgãos executivos municipais respondam ao questionário digital.
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    De acordo com relatório do TCM-PA, dos 75 municípios que responderam ao questionário virtual, 59 informaram ter obras suspensas e apenas 16 não apresentam empreendimentos públicos paralisados.
    Do total de obras citadas no documento, a educação é a área com maior número de obras paralisadas, chegando a 44.4%, o que representa a construção de escolas, universidades, quadras de esporte e outros. Em segundo lugar está o segmento de mobilidade urbana com 18,10%, entre vias, pontes e similares, seguido pela saúde com 12% do total de obras paralisadas, abrangendo unidades de saúde, por exemplo.
    O relatório do TCM-PA revela ainda que os três municípios com o maior número de obras paralisadas são Ananindeua, na região metropolitana de Belém com 39 obras informadas, seguido de Prainha, na região do Baixo Amazonas com 18 obras, e Moju, no nordeste paraense, com 16 obras declaradas pela prefeitura.
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    Os municípios de Baião, Vitória do Xingu, Ipixuna do Pará, Belém, Goianésia do Pará, Marabá e Medicilândia também informaram que estão com obras públicas paralisadas e formam a lista das 10 cidades paraenses com maior volume de empreendimentos suspensos há mais de 90 dias.
    Quando são analisados os valores das obras paradas no Pará, o relatório mostra que somente quatro municípios, com seis obras, acumulam R$381.611.828,49, um total de 42,35% dos mais de R$900 milhões de recursos públicos investidos em obras que estão suspensas até o momento.
    A capital paraense aparece, nesta análise, em segundo lugar com R$102.739.083,37 com as obras paradas da terceira etapa de urbanização da Vila da Barca e a também urbanização da Bacia do Paracuri.
     O terceiro lugar do ranking de obras suspensas com maiores investimentos está com o município de Vitória do Xingu, que declarou ao Tribunal R$23,5 milhões referentes à primeira etapa da urbanização da Orla do Igarapé do Gelo. A população do município de Canaã dos Carajás aguarda ainda a conclusão da ampliação do sistema de abastecimento de água, no valor declarado ao TCM-PA de R$22.772.433,83.
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    Ainda de acordo com o relatório do Tribunal de Contas dos Municípios, 79% das obras paralisadas no Pará têm recursos federais, o que representa 200 empreendimentos, e 11,5% têm verbas de convênio com governo estadual.
    Além do relatório construído a partir de dados disponibilizados pelas prefeituras, o TCM-PA dispõe de sistemas e canais de comunicação direta com a sociedade e também órgãos públicos para garantir a efetividade das políticas públicas. “O TCM oferece aplicativos para smartphones para qualquer cidadão ficar de olho onde está sendo investido o dinheiro público, pois são as pessoas que vivem diariamente a educação, a saúde, o abastecimento de água e outros serviços prestados pelos municípios”, finalizou o presidente do TCM-PA. Fonte e TCM

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