O número de linhas pós-pagas no
Brasil aumentou 13,5% na comparação entre agosto de 2018 e o mesmo mês do ano
passado. Os dados, divulgados hoje (1°) pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), mostram que o país fechou o mês de agosto com 94,98
milhões de linhas ativas, um crescimento de 11,30 milhões na comparação com
agosto de 2017.
Os números reafirmam a tendência
de crescimento das linhas pós-pagas em relação às pré-pagas, que vêm caindo,
mas ainda são maioria no país. De cada 100 linhas móveis no país, 59 são
pré-pagas e 41 pós-pagas.
Mesmo assim, em 12 meses, o
número de linhas pré-pagas teve redução significativa, de 12,05%. Na comparação
com agosto do ano passado, foram registradas menos 19,10 milhões, fechando
agosto passado com 139,39 milhões pré-pagas.
De acordo com a Anatel, no
período de 12 meses, os únicos estados onde o número de linhas móveis – pré e
pós-pagas – cresceu foram Roraima, com mais 35 mil e aumento de 7,23% na base
de assinantes; Amazonas, com percentural de 5,08% e mais 174 mil contratos;
Amapá, com mais 32 mil contratos e expansão de 4,49%; e Espírito Santo, que com
mais 57 mil assinantes e percentual de 1,51%.
“Os quatro principais grupos da
telefonia móvel no país detêm 228,77 milhões de linhas em operação (97,61% do
mercado). A Vivo tem 74,96 milhões de linhas móveis (31,98%); a Claro, 58,80
milhões (25,09%); a TIM, 56,17 milhões (23,97%); e a Oi, 38,84 milhões
(16,57%). As pequenas prestadoras da telefonia móvel, juntas, somam 5,60
milhões de linhas (2,39%)”, informou a Anatel.
A Vivo foi a única operadora que
cresceu no período de 12 meses, com mais 386 mil linhas móveis e percentual de
0,52%. Nas demais, o número de assinantes caiu.
Em 12 meses, houve redução de
2,75% no número de assinantes, com menos 1,66 milhão de contratos na Claro; a
Tim caiu 6,93%, com menos 4,18 milhões de assinantes; e a Oi teve a maior
redução em termos percentuais com redução de 7,57% e queda de 3,18 milhões no
número de assinantes. As pequenas prestadoras apresentaram crescimento de
17,65%, somando um total de 838 mil linhas.
Entre as tecnologias usadas, a 4G
foi a que mais cresceu em 12 meses, com mais 34,14 milhões de linhas e
percentual de 38,58%; seguida das linhas M2M (comunicação entre máquinas), com
expansão de 23,89% e mais 3,40 milhões de acessos. A maior redução ocorreu nas
linhas 3G, com queda de 33,65% e menos 34,29 milhões de linhas e as de 2G, que
perderam 11,05 milhões de linhas e tiveram queda de 29,44%.
Com isso, as linhas de 4G
representam mais da metade das linhas ativas no mercado, com 52,33% de
participação e totalizando, em agosto, 122,65 milhões de unidades. Em seguida.
vêm as linhas de 3G, que somam 28,85% de participação e 67,61 milhões. As de
tecnlogia 2G somam 26,49 milhões de linhas e 11,3% do mercado. As linhas móveis
voltadas para aplicações máquina-máquina (M2M) são 17,62 milhões, participação
de 7,52%.
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