O GOVERNADOR DO AMAZONAS, A DEFESA CIVIL DO ESTADO E REPRESENTANTES DO
SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL REÚNEM-SE PARA TRAÇAR UM PLANO DE TRABALHO DE AJUDA
AOS MUNICÍPIOS NO CASO DE UMA GRANDE CHEIA
O monitoramento, que vem sendo feito pelos dois órgãos, demonstra que,
embora ainda não seja possível prever a magnitude, há a possibilidade de uma
cheia atípica em 2017.
Os indicativos de uma grande cheia são por conta das chuvas acima da
média e do volume de alguns rios que já comprometem municípios das calhas do
Purus e Juruá. “Se permanecerem esses níveis, teremos, não só uma grande
enchente, mas uma enchente prolongada, o que causa um estrago na natureza muito
grande e na questão da saúde também. Por isso, nós estamos aqui com a Defesa
Civil e a CPRM, que têm expertise, analisando tudo e já vamos, agora, traçar um
plano preventivo para que, se acontecer, nós estaremos preparados para ajudar
os ribeirinhos”, completou o governador.
Para o superintendente da CPRM, Marcos Oliveira, por enquanto há
indicativos de uma grande cheia em várias calhas. Já para o Rio Negro, a
confirmação só se dará no dia 31 de março, quando sair o primeiro alerta de
cheia para acidade de Manaus e região. “O indicativo, tanto no rio Amazonas, no
Peru, quanto na calha central, é que deve ser uma cheia acima da média ou
talvez uma cheia grande, mas a magnitude dela saberemos somente no dia 31 de
março”,
Prejuízos – Entre os prejuízos causados pelas cheias estão aumento das
doenças endêmicas, a paralisação das aulas e evasão escolar, a queda na
produção rural, danificação e destruição de edifícios comerciais, residenciais
e públicos, impactos nos serviços essenciais, como distribuição de energia,
saneamento básico, no sistema de transporte e de comunicação, erosão
deslizamento e desbarrancamento, além nos abalos psicológicos na comunidade.
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